O ‘F1 Heineken Grand Prix Portugal’ em Portimão promete “pelo menos 30 milhões de euros” para a economia, além de 5000 espetadores.
June 15, 2020

O aguardado retorno das corridas de Fórmula 1 a Portugal – desta vez a serem realizadas no Autódromo Internacional do Algarve (AIA) em Portimão – promete trazer “pelo menos 30 milhões de euros” para a economia e acontecer diante de um mínimo de 5.000 espectadores.
O CEO radiante do autódromo, Paulo Pinheiro, que trabalhou durante anos para assegurar este evento, acredita que a receita do ‘F1 Grande Prémio de Portugal Heineken’ poderá chegar a mais de 100.000 euros, e o número de espectadores também poderá aumentar.
“Estamos a trabalhar com a base de 5.000 para começar”, disse ele ao tabloide Correio da Manhã ontem, quando a notícia de que Portimão foi escolhida como local foi oficialmente confirmada. “Mas isso pode chegar a 50.000 (o que corresponde a 50% da capacidade do autódromo)”.
Os bilhetes já estão à venda por preços que variam de 85 a 650 euros.
Segundo o Correio da Manhã, o site do autódromo ‘crashou’ ontem devido ao nível de interesse. Agora está novamente disponível e pode ser acedido aqui.
O Grande Prémio de Portugal acontecerá de sexta-feira, 23 de outubro, a domingo, 25 de outubro.
Esta é a primeira vez que um evento de Fórmula 1 será realizado em Portugal desde 1996 em Estoril.
O Correio da Manhã informa que Paulo Pinheiro não “revelou os custos envolvidos” em atrair as corridas para Portimão, mas a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, enfatizou que o Turismo de Portugal tem um acordo com o AIA para financiar a renovação da pista – um empreendimento que custará cerca de 1,5 milhões de euros.
A presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes, disse que o município ajudará a cobrir esses custos com um pagamento de 200.000 euros.
De acordo com relatos, além dos muitos milhares de espectadores, as comitivas da Fórmula 1 envolverão “aproximadamente 10.000 pessoas” em várias capacidades – desde aquelas que trabalham com as equipes individuais até o apoio logístico e o corpo de imprensa.
Rita Marques afirmou que, “nas piores hipóteses”, as corridas deverão ter um impacto económico de 30 milhões de euros. No entanto, Paulo Pinheiro está muito mais otimista, esperando mais que triplicar esse valor.
A notícia de que a Fórmula 1 ‘escolheu’ Portimão veio após o cancelamento de várias corridas planejadas em outros locais devido à pandemia.
Fonte: Algarve Resident